Do G1
O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconhece que o Enem
precisa melhorar. E não é só o Enem. Tem de melhorar a qualidade geral
da educação. Nem foi só o novo ministro que reconheceu falhas no Enem. A
própria presidente Dilma Rousseff fez isso, inclusive para defender o conceito do Enem. Disse que há erros, sim, no governo.
Os novos ministros revelaram que ela é muito exigente e cobradora.
Chegaram a falar em pancadaria – no sentido figurado, é claro. Com toda
essa fama, Dilma Rousseff deve ter noção de que há muito a ser
corrigido. Mas o principal da posse dos novos ministros, segundo a
presidente, não foi isso. Ela afirmou que o evento de terça-feira (24) é
o mais importante do governo dela. Tão importante que compareceram dois
ex-presidente da República: Lula e Sarney.
Importante, porque, segundo a presidente, tratou do tema mais decisivo
para o país: educação, ciência, tecnologia e inovação. Dilma Rousseff
reconheceu que sem isso não há futuro. Em meio a tantos problemas que já
teve nos Esportes, Transportes, Agricultura, Turismo, Trabalho e na
própria Casa Civil – sem falar dos problemas atuais no Ministério da
Integração –, ela deve ter consciência que ciência e tecnologia está
incólume.
O ministro Aloizio Mercadante,
antes de transmitir o cargo, chegou a ter a pedido dele o mais severo
dos auditores da Controladoria-Geral da União para fiscalizar tudo e
comprovar a limpeza da entrega. A área da Ciência e Tecnologia mostrou
que, com política de P maiúsculo, sem ingerência de partidos políticos
nem de eleições e envolvendo gente com ideologia da própria ciência,
funciona sem escândalos e denúncias.
Por isso, a presidente celebrou na terça-feira (24) um casamento entre educação, ciência, tecnologia e inovação como meta para um país maior e mais justo. O novo ministro de Ciência e Tecnologia quer também um casamento com a indústria. Tomara que isso signifique uma prioridade absoluta. Muda o país. Conhecimento gera um povo terá menos necessidades. Aí os políticos, sem ter como oferecer favores e dádivas, terão de discutir ideias com o eleitor que, com mais qualidade na educação, terá mais qualidade no voto.
0 comentários:
Postar um comentário